Cabo Verde já pode
celebrar a morna como Património da Humanidade, comunicou o ministro da Cultura,
Abrão Vicente, através do Instituto do Património Cultural, a decisão de
inscrição da Morna na lista representativa da UNESCO.
O
género musical foi classificado como Património Imaterial da
Humanidade pela UNESCO, em parcerias Ministério das Indústrias Criativas, através
do Instituto do Património Cultural (IPC). No entanto a decisão pública deverá
ser conhecida em dezembro, na Colômbia onde a morna vai ser reconhecida como
género musical daquele país.
O Instituto do Património Cultural junto do Ministério
da Cultura tem a honra e o privilégio de comunicar que o comité técnico dos
peritos da UNESCO, aprovou esta quinta-feira, 07 de novembro, o dossier que foi
entregue em março de 2018 para a sua averiguação que já está
aprovado em todas as categorias analisadas.
Desta feita, a morna ganhou o privilegio de
ser conhecida como Património da Humanidade, revelou Abraão Vicente, na noite
de quinta-feira. Contudo as publicações vão ser acompanhadas de três
fotografias com tocadores e cantores de morna, e uma cópia da passagem do texto
da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
(UNESCO, em inglês) que decide classificar o género musical cabo-verdiano.
Esta
semana, durante uma visita feita pelo Ministério da Cultura e Instituto do
Património Cultural (IPC) à Cidade Velha, sítio histórico classificado como
Património Mundial da Humanidade na ilha de Santiago, Abraão Vicente disse que
a morna seria elevada a Património Imaterial da Humanidade ainda este mês.
Cabo Verde apresentou em março do ano passado
a candidatura da morna a Património Imaterial da Humanidade, cuja decisão
pública deverá ser conhecida entre 9 e 14 de dezembro, em Bogotá, Colômbia,
durante a reunião do Comité do Património Cultural Imaterial da UNESCO. O
dossier cabo-verdiano contou com
colaboração do antropólogo Paulo Lima, especialista português na
elaboração de processos de candidatura a Património Imaterial da Humanidade da
UNESCO, como o fado, o cante alentejano e a arte chocalheira.
Nozinha Fernandes
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