sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Candidato a reitor na Uni-CV

Artur Furtado
Artur Furtado, candidato ao cargo de reitor da Universidade de Cabo Verde (Uni-CV),  Ele propõe uma “liderança baseada na humildade, no respeito pelas pessoas e na valorização de recursos e capacidades”, porque sonha com uma universidade alinhada com os grandes desafios do país.

Porque é que está a concorrer para o mais elevado cargo dentro da sua Universidade. Quais são as suas motivações nesta candidatura?
Por um lado, o que levou a que me disponibilizasse para me candidatar ao cargo de Reitor da Universidade de Cabo Verde foi e é o espírito de bem servir; isto é, a oportunidade de colocar à disposição da Universidade todo o meu conhecimento e a minha experiência, acumulados quer fora quer dentro do país.
Por outro lado, esta minha candidatura também surgiu de uma forma espontânea e natural, acudindo a um apelo de colegas de profissão: docentes, administrativos e alunos da Uni-CV, que insistiram para que me disponibilizasse a ser candidato a Reitor

Quais serão a linhas mestras da sua actuação como candidato e como futuro reitor?
Como é evidente, o desempenho bem-sucedido de uma função como esta a que me candidato exige, também, a constituição de uma equipa coesa e competente. A equipa reitoral será, portanto, uma peça-chave na concretização do programa de acção que me proponho liderar.
Dois princípios nortearão a formação da minha equipa: i) Recrutar os melhores entre os melhores, (com base na Teoria de Recursos e Capacidades; isto é, quando há recursos e capacidades interorganização, dentro da Universidade, há que aproveitá-los, estimulá-los, formá-los e reciclá-los, adequar os seus perfis às funções e tarefas; mas quando não os há internamente, há que ir buscá-los ao mercado, tendo em conta o factor tempo requerido para adaptação dos perfis às tarefas)… ii) Assegurar e salvaguardar a independência e a coesão interna da equipa, que, em princípio, deve ser tendencialmente transdisciplinar, em termos de conhecimento, mas também de experiência.
 O que é que está mal na UniCV?
Na Uni-CV há que corrigir muitas coisas e aperfeiçoar outras, embora acreditemos que com muito esforço, trabalho e uma boa gestão podemos tirar a universidade da situação em que se encontra. Como disse Nha Nácia Gomi, “(…) sima nu Kre, nu ka podi stâ; mas, sima nu stâ, nu ka podi fica”.

Neste caso, se ganhar as eleições, o que é que vai mudar na universidade pública?
Assim que eu ganhar as eleições, a minha equipa proporá para a Uni-CV a missão de criar e transmitir conhecimento científico de acordo com os mais altos padrões internacionais, formando profissionais altamente qualificados, ao nível de licenciatura, pós-graduado, mestrado e doutoramento nas diversas áreas, mas sempre com um olhar atento para as áreas de interesse nacional. A universidade terá que estar ao serviço do desenvolvimento do país e bem-estar da sua gente.
Quem são os seus apoiantes?  
Os meus apoiantes são o pessoal da UniCV: docentes, investigadores, pessoal não docente. 

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