O
dia de África foi instituído, pela OUA, no dia 25 de Maio de
1963. É um dia de grande significado para os africanos. Será sempre motivo para
se reacender, na memória coletiva africana, a ideia que a libertação da África
do jugo colonial ainda não acabou. É preciso combater o subdesenvolvimento a
que foram votados os estados africanos pelas potências colonias. Isto é uma
luta de cada dia, em todos os pises africanos, para que seja alcançado o
desenvolvimento económico.
A quadra comemorativa dia 25 de Maio é também uma
oportunidade para se lembrar que os objetivos de cada pais, dificilmente serão
realizados, se não forem assumidos como desideratos comuns, almejados em clima
de solidariedade.
Entre muitas das potencialidades do continente
africano é de se destacar a grande disponibilidade territorial, na sua
qualidade de segundo continente do mundo em tamanho. Como se sabe, a
disponibilidade solo é uma possibilidade de ampla prática de atividades
económicas, designadamente: a agricultura, a pecuária, a extração mineira.
Neste último caso, é de se lembrar que as maiores reservas minerais do mundo estão neste continente. Mas
talvez a sua maior riqueza seja a mistura
cultural que combina línguas, culturas e crenças, tornando-a multicultural e
muito atraente para outros povos.
Apesar de todas estas potencialidades, o
passado do nosso continente legou aos africanos consequências dramáticas,
sobretudo ligadas à escravatura que provocou uma sangria permanente da sua população
ativa, durante cerca de quatrocentos anos.
Mesmo assim, há que se augurar melhores dias
para o nosso continente, visto que sendo o espaço do mundo que possui uma
população mais jovem a nível global, isto garante dinamismo suficiente para
promover o seu desenvolvimento.
Para
assinalar este dia, a FCHSA/Uni-CV, através da Coordenação da Área Disciplinar
de Filosofia, História e
Gestão do Património Cultural, programou uma mesa redonda que conta com a participação de professores e alunos e terá como temas de debate: As consequências da escravatura e colonização para o continente africano e uma análise em torno da problemática do genocídio em Africa, a realizar no dia 26 de Maio pelas 14 horas na sala 109 – Campus do Palmarejo.
Gestão do Património Cultural, programou uma mesa redonda que conta com a participação de professores e alunos e terá como temas de debate: As consequências da escravatura e colonização para o continente africano e uma análise em torno da problemática do genocídio em Africa, a realizar no dia 26 de Maio pelas 14 horas na sala 109 – Campus do Palmarejo.
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