quarta-feira, 13 de março de 2019

Presidente da Câmara de Comércio de Barlavento parabeniza a criação do fundo soberano


O presidente da Câmara de Comércio de Barlavento (CCB), Belarmino Lucas, disse hoje a Inforpress, que com o fundo soberano vai se criar as condições que contribuirão para a resolução do problema de financiamento à iniciativa privada.
Em declarações á Agência Inforpress, Belarmino Lucas assegurou que, a Comissão Especializada de Finanças e Orçamento (CEFO), sobre a proposta de lei do Governo que criar este Fundo Soberano é uma forma de garantir do investimento privado no país.
Belarmino Lucas acrescentou ainda que, o fundo soberano de garantia tem um determinado objectivo que é o de permitir a captação de investimentos e financiamentos em termos internacionais máxime, dando as condições que são necessárias para o seu funcionamento.
Acrescentou dizendo que, há muitos investimentos que necessitam de financiamento, que só conseguiram obter fora do país porque o sistema financeiro interno tem limitações que não permitem chegar a determinados tipos de financiamentos, nomeadamente por serem financiamentos de grande vulto, isto faz com que o empresário tem por exemplo, de ir lá fora fazer os seus investimentos.

 Para o presidente da Câmara de Comércio de Barlavento, existe uma percepção do risco do país, tendo em conta que a conotação financeira do arquipélago é bastante baixa e que, para que uma empresa nacional consiga financiamento lá fora estará sujeita a condições de financiamento, impostas pelas instituições financiadoras, que assim procuram compensar essa percepção do risco.
Por isso, entende o presidente do CCB que o fundo soberano poderá vir a dar um contributo muito importante, em termos de melhoria de percepção do risco do país. Considerando que com isso, se torna “mais suaves” as condições em que os empresários cabo-verdianos conseguem obter financiamento fora do país.
Segundo as informações arrecadadas na página da Agência, o Governo pretende extinguir o International Support For Cabo Verde Stabilization Trust Fund, que tem como passivos os chamados Títulos Consolidados de Mobilização Financeira.
Uma vez extinguido o Trust Fund, o dinheiro que está lá, que é contrapartida dos passivos que configuram os TCMF, serão transferidos para o chamado Fundo Soberano de Garantia do Investimento Privado.
Durante as declarações a Agência Inforpress, Belarmino Lucas destacou que, na segunda-feira, vão discutir o mesmo assunto.
A CEFO ouviu o governador do Banco de Cabo Verde (BCV), João Serra, que, por sua vez afirmou que a criação do fundo soberano de garantia irá, num primeiro momento, impactar o aumento da dívida pública, isto é que esta criação causa impacto que poderá, segundo argumentou, ser desfeito com a emissão dos chamados Títulos de Rendimento de Mobilização do Capital (TRMC), que são propriedade do fundo soberano.

Fonte: Inforpress


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